domingo, 15 de dezembro de 2013

Nelson Triunfo

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Nelson Triunfo (Dançarino, Coreógrafo, Educador Social, Pai do Hip Hop no Brasil) O pernambucano Nelson Triunfo nunca imaginaria que sairia de uma cidade como Triunfo, no Sertão pernambucano, para ficar conhecido no Brasil como o precursor dos ideais do hip hop, ele cresceu cercado por danças como o Maracatu e o Frevo. Estudou onde morava a comunidade negra de Triunfo no bairro de Matança, na época um dos mais pobres da cidade, e que hoje se chama Alto da Boa Vista.

Em 1978 recebendo James Brown no Brasil
Mais tarde ganharia o País com um jeito diferente de dançar (Original Funk Soul) misturando com Maracatu, Frevo, Cutilada e até gingas da capoeira. Em 1971, aos 16 anos, Nelson foi estudar e trabalhar em Paulo Afonso, na Bahia onde começou sua militância na dança no Brasil. Logo depois continuou sua carreira se mudando para Brasília DF, São Paulo e Rio onde participou das principais equipes de som do meado dos anos 70, em 77 foi morar definitivamente em São Paulo com dois irmãos que já moravam antes. Freqüentou bailes: como Chic Show, black mad e outras equipes do gênero, foi ai que formou seu primeiro grupo de dança, Black Soul Brothers em 77, e no mesmo ano mudou o nome para “Nelson Triunfo e o Grupo Funk & Cia”. Este grupo foi formado com os melhores dançarinos da época dos bailes blacks de São Paulo, os mesmos eram escolhidos nas tradicionais rodas de soul. A partir daí, ninguém segurava mais Nelsão (Nelson Triunfo).

Show do James Brown no Palmeiras em 1978, e a galera levantando o Nelson.

No inicio dos anos 80 Nelson Triunfo ousava mais uma vez; e começou a fazer apresentações com o funk & Cia na esquina das ruas Dom José Gaspar com a 24 de Maio no Centro de São Paulo. Iniciando assim a cultura hip hop no Brasil numa época em que se fazer arte era desafiar o regime militar. O Funk & Cia ousava e inovava a cada roda que era aberta para os jovens executarem seus passos de Break (dança de rua), na época conhecida pela mídia como Break Dance. A rua 24 de Maio Tornou-se o primeiro ponto de encontro dos Dançarinos de Rua do Brasil. Neste local já dava sinal os quatro elementos da cultura hip hop que são: O DJ (disk jóquei) o produtor do som;O MC (mestre de cerimônia) o cantor de Rap;


O B.Boy (o dançarino) da dança de rua;O Grafiteiro (o desenhista) o artista plástico. Em 1985 os dançarinos saem das ruas para estação São Bento do metrô, onde se transformou por vários anos no point nacional da cultura Hip Hop.Nelson triunfo ajudou a erguer os pilares desse movimento cultural, tornando-se o ícone da cultura Hip Hop no Brasil.Com incontáveis trabalhos realizados em diversos setores da sociedade Nelson Triunfo também é um dos pioneiros dos trabalhos sociais com jovens periféricos, em parcerias com Governos Federais, Estaduais, Municipais, Ongs e Comunidades. Nelson Triunfo, atualmente desenvolve oficinas culturais de Hip Hop nas escolas e centros culturais em vários lugares inclusive na cidade de Diadema onde atua como assessor de cultura do hip hop. Cronologia Profissional - È um dos Pioneiros do Movimento Black Music no Brasil desde do inicio dos anos 70. - Em meio á década de 70, fundou o Grupo Funk & Cia que, ganhou vários troféus e prêmios como o melhor da Dança Black Soul do Brasil. - No inicio dos anos 80 o Grupo realizou um fato inédito, foi o primeiro Grupo neste estilo de dança a excursionar pelo País divulgando seu gênero. - Nelson Triunfo e o Grupo Funk & Cia, foram também os Pioneiros da introdução do Movimento Cultural Hip Hop no País, no início dos anos 80. - Participou de Shows com vários artistas como: Gilberto Gil, Jimmy Cliff,Toni,Tornado ,Sandra de Sá,Thaide e Dj Hum,Funk Como LêGusta,Gerson King Combo,James Brown,Kool Moe Dee ,Tim Maia entre outros. - Também em 1984 participou da abertura da novela das 20:00 da Rede Globo”Partido Alto” dançando break e samba com seu grupo Funk & Cia. - Participou de filmes nacionais como:”A marvada Carne”,Ori,Uma onda no ar e projetos de Curta metragem com jovens cineastas da USP. - Participou de vários programas na TV como dançarino,músico e palestrante como:Jô Soares,Globo Repórter , Fantástico , Planeta Xuxa entre outros. - Participou de vários vídeo clips,entre eles Thaide e Dj Hum Jingaboo,mutirô e o clip Sr. Tempo bom, que foi considerado o melhor vídeo clip do ano de 1997 também premiado pela MTV. - Promove uma parceria constante com toda Rede Sesc no Brasil. - È um dos Pioneiros das oficinas culturais com jovens periféricos na cultura Hip Hop e outras linguagens no Brasil, desde do final dos anos 80. - É um dos Fundadores da Casa do Hip Hop na cidade de Diadema,tida como principal referência da Cultura Hop Hop e trabalhos sociais no Brasil. -



Constantemente é convidado para fazer palestras para professores e jovens da Rede pública, Universidades e Ongs por todo território nacional - Em 2006, Nelson Triunfo foi convidado pelo Mistério da cultura para abrir a Copa das culturas do Mundo na Alemanha na Cidade de Berlin - Participou da peça de teatro de Brecht com diretor alemão Castorf que excursionou pelo Brasil Nelson Triunfo foi único ator Brasileiro da que participou como convidado - Já ganhou 3 prêmios em São Paulo como o melhor líder comunitário do ano e também com personalidade do ano. - NELSON TRIUNFO foi convidado com seu grupo para representar o Brasil na Alemanha em junho de 2006 na Copa das Culturas do Mundo as vésperas da Copa de 2006 onde todos os Paises que iriam participar da Copa seriam representados por seus grupos culturais e suas diversidades. - No ano de 2007 Nelson Triunfo foi convidado para participar em Berlim de um grupo importantíssimo te Teatro do Mundo o “Volks Bounce”

Em meados de 1984, jovens dançarinos tentaram ficar em frente à antiga loja do Mappin na escada do teatro municipal, depois de uns meses foram para a 24 de maio com Dom José de Barros, lá foram perseguidos pelos lojistas e agredidos pela polícia.depois migraram para a estação São Bento no metrô que era ainda dividida com Punks e Skatistas, lá acharam a TERRA PROMETIDA aos breakers: um lugar coberto com o chão liso e aos poucos aqueles dançarinos foram tomando conta do local e o numero deles se multiplicando.



Fonte: Hip Hop Brasil





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Documentário O Novo Sempre Vem - Lindomar 3L

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O Documentário “O Novo Sempre Vem”, trata-se de uma ideia de juntar todo o material possível referente ao processo de criação do 2° álbum do rapper mineiro Lindomar 3L.


Dirigido, produzido e editado por Nildo Silva, o vídeo conta com depoimentos de artistas e profissionais ligados diretamente com o trabalho, inclusive de nomes consagrados do rap nacional, como:

Lindomar 3L – MC/Arte-educador
GOG – O Poeta do Rap Nacional
Kiko Santana – Cantor/Músico
DeXter – Oitavo Anjo
Gaspar – Z’África Brasil
Dugueto Shabazz – MC/Arte-educador
Kaskão – Trilha $onora do Gueto
Shock – Terrorista Verbal
Naldo – DJ/Beatmaker
Lupa – MC/Arte-educador
Fábio Araújo – Produtor Audiovisual
Pita Araújo – Produtor Musical
Luis Farias – WML Records
Tubarão Dulixo – Artista Plástico/Poeta
Gedson Dias – Beatmaker
Roby & Pantola – Jd. Colombo

“O Novo Sempre Vem”, o 2° álbum de Lindomar 3L, será lançado em breve, pela gravadora WML
 Records



Fonte: Jornal do RAP

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sábado, 14 de dezembro de 2013

“Brutality” novo disco do grupo Rap Nova Era

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O grupo Rap Nova Era se prepara para lançar seu segundo disco após a mixtape “Nem Tente Contar Com A Sorte” lançada no inicio de 2011. Produzido pelo coletivo Ugangue, e gravado na W.R, o novo disco“Brutality” conta com participações de peso tanto nas músicas quanto nas produções musicais como: Daganja, Galf, Rangel Blequimobiu, Kiko, Fall, Fael 1° e nos beats Diego 157, Peevah Beats, Dj Leandro, Alvaro Réu entre outros Monstros.

Baixem A Mixtape “Nem Tente Contar Com A Sorte” e Fiquem Com A Prévia Do Novo Disco Brutality E Os Clipes Do Rap Nova Era.



Nem Tente Contar Com A Sorte
http://www.4shared.com/file/YalluchD/Nova_Era_-_Nem_Tente_Contar_Co.html
 
Gueto
https://www.youtube.com/watch?v=DLgZNooxNUQ
 
Ligeiro
https://www.youtube.com/watch?v=yeBchpq0eIo
 
Facebook
https://www.facebook.com/pages/RAP-NOVA-ERA/268452029851811?ref=hl


Fonte: Dj Branco Rap Nacional

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Rappin’ Hood lança música “Manual prático das ruas”

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No último dia 1º, Rappin Hood lançou a música “Manual prático das ruas”, que contou com a produção musical do DJ Cost.

Com colagem de “RAP é compromisso”, do seu amigo Sabotage, o rapper sugere que em meio a tantos problemas que a sociedade enfrenta nos dias de hoje,o RAP seria uma cartilha a ser seguida, comparando-o a uma “Bíblia das ruas”.

“Manual prático das ruas” deve integrar o CD “Homem sujeito vol. 3″, que ainda não tem data para ser lançado.



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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Inquérito fechará ciclo da “mudança” com novo clipe;

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Nesta quinta-feira (12), o Inquérito lançou o teaser do clipe “Meu super-herói”, que conta com a direção de Levi Vatavuk.

Integrante do CD “Mudança”, lançado em 2010, a faixa fala, principalmente, da importância da figura do pai durante o crescimento da criança, que é visto como super-herói por sua dedicação em lhe dar uma vida melhor; a falta de condições para brinquedos (super-heróis mais tradicionais) e a visão deturpada de que os “donos da quebrada” com armas, carros e mulheres eram super-heróis, também são debatidas.

O novo clipe fechará o ciclo de lançamentos do CD; em 2014, o Inquérito volta focado ao estúdio para a gravação de um novo trabalho. Entretanto, o pensamento de mudança, que afetou até o próprio grupo, está longe de acabar.

“A mudança é uma constante na vida, na música, e não poderia ser diferente no grupo, enxergo o Inquérito como uma árvore que eu plantei, não tenho mais controle sobre os frutos, sobre as folhas que caem, só não quero parar de crescer e florescer. E que as nossas raízes fiquem cada vez mais fundas e estourem muito concreto das calçadas que tentam nos limitar”, escreveu-nos Renan Inquérito.


Depois de mais de 3 anos trabalhando em cima do disco “Mudança” e das campanhas oriundas dele (principalmente a “Um brinde“, contra o alcoolismo; e a “#PoucasPalavras“, a favor da literatura marginal, que originou até livro), o rapper acredita que o saldo final é positivo.

“Dezenas de shows por todo Brasil, alcançamos novos lugares física e virtualmente levando a nossa música, a nossa mensagem e fomos abastecidos reciprocamente pela energia dessas pessoas que nos forneceram combustível suficiente pra embarcar numa nova viagem, no caso o disco novo”, analisou. “Não somos uma ONG, não planejamos campanha, fazemos música, mas música de mensagem, de protesto, então as consequências acabam sendo naturais e vira e mexe nossos sons são utilizados em causas sociais e acabamos nos envolvendo automaticamente, no fim a música é um veículo, uma ferramenta, mas não que seja criada pensando nisso”, explicou sobre as campanhas que surgem a partir de suas músicas.

“Meu super-herói” será lançado oficialmente no dia 21, às 17h, no programa “Manos e Minas”, da TV Cultura.

    



 Fonte: Vai ser Rimando

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Projeto de Lei Pretende Oficializar o Grafite

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Para os fãs da cultura Hip Hop, o que Projeto de Lei nº 840/2013 pretende, poderia ser considerado irrelevante, pois ninguém duvidaria de seu valor cultural como manifestação artística.

Já existe uma lei federal que poderia ser levada em conta, mas não é sequer lembrada:
Art. 65 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional. (Incluído pela Lei nº 12.408, de 2011)

Entretanto, para as autoridades (neste caso, de São Paulo) a medida é necessária e pretende lutar contra a “política do cinza” vigente; curiosamente, a equipe do filme “Cidade cinza” recentemente também criou um abaixo-assinado para tal finalidade.

A grande diferença é que o Projeto de Lei, de autoria do vereador Nabil Bonduki PT, tem um caráter muito mais oficial perante as leis. Até o momento desta publicação, das 15 mil assinaturas necessárias, 14 mil já haviam sido alcançadas.

Como pontos principais, o projeto permitiria a prática do grafite, desde que não publicitário e não ofensivo, em postes, colunas, “obras de artes” viárias, túneis, muros, paredes cegas, tapumes de obras e bancas de jornal.
 Mais do que isso, veda qualquer dano à arte criada e pretende revogar o Art. 11 da Lei 10.072 (“As bancas, no Município de São Paulo, serão padronizadas na cor cinza”).

Há tempos os grafiteiros, verdadeiros “artivistas culturais”, lutam para que sua arte seja reconhecida.

Para muitos o grafite é visto como arte democrática e humanizadora, pois os desenhos ficam expostos a todos, mudando a paisagem da cidade.

Surgida nas ruas de São Paulo na década de 1970, essa forma de intervenção artística ganhou adeptos ao longo dos anos e tornou-se um movimento artístico de grande influência na capital paulista, chamando a atenção de todo o país.

Embora a cidade tenha, em seu calendário oficial, o dia 27 de março como o “dia do grafite” e seu território seja marcado por muitas intervenções artísticas dessa natureza, tanto em áreas centrais quanto nas periféricas— muitas vezes subsidiadas por recursos públicos— estamos longe de ter este assunto resolvido, ao menos no que diz respeito à relação entre artistas e poder público: muitas vezes a obra de arte é apagada sem nenhuma justificativa, deixando atônitos os grafiteiros, os cidadãos que admiram o trabalho e até mesmo seus patrocinadores. O resultado é o desperdício de material e de talento, além de uma grande frustração.

É papel do Estado garantir o acesso à cultura, como direito de cidadania. Para tanto, é necessário ter recursos orçamentários, estrutura e sensibilidade para captar as demandas existentes na sociedade e viabilizar ações correspondentes. Por isso,propomos que aarte do grafite seja reconhecida e que o executivo busque medidas que fortaleçam essa manifestação artística, seja por premiações, atividades de formação ou mesmo de financiamento.

Fonte: Change

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Mano Brown Fala sobre seu Disco Solo

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Mano Brown diz estar preparado para as críticas ao seu trabalho solo, que investe em disco,music e funk.

Na solidão das madrugadas, a bordo de seu carro, Mano Brown rasga as ruas São Paulo para criar. “Os manos ficam em choque quando me veem encostar nas quebradas mais nervosas. Vou sozinho, para sentir a vida. Encosto, abro o vidro da nave, coloco as bases dos meus raps para tocar e viajo para criar os sons”, diz ele, que atualmente compõe para o novo disco do Racionais e para o seu primeiro álbum solo, a ser lançado em 2014. “Os manos falam: ‘Ô, Brown, maior susto. Nem dá para acreditar que é você, mano. Você é louco!’”, diz o rapper, sorrindo.

O disco solo é produzido há dois anos na Blue House, propriedade comprada e reformada por ele com o dinheiro recebido de uma multinacional fabricante de material esportivo para gravar uma versão de “Umbabarauma” ao lado de Jorge Ben Jor. O parceiro da vez é o cantor e compositor Lino Krizz, atual backing vocal do Racionais e conhecido também pelo “Rap da Abolição”, sucesso no fim dos anos 1980 da dupla Os Metralhas, que formava com o irmão gêmeo, DJ Dri. Quase sempre quando fazem música na Casa Azul, Brown e Lino têm a companhia dos jovens Big da Godoy, Boy Killa e Ylsão, alunos atentos no ofício do rap – Big e Boy hoje também são aliados presentes nos palcos com o Racionais.

O novo trabalho de Brown será uma obra na qual estará estampada “a visão da vida por parte de um mano que vive no limite e sempre está em busca do amor”, diz o rapper após escutarmos as inéditas “Mal de Amor”, “Foi Num Baile Black” (com participação de Hyldon e Phil Batista) e “Eu Te Proponho”. Também estão prontas “De Frente Para o Mar”, “Manhã de Carnaval”, “Amor Distante”, “Você e Eu Só” e “Cigana”.

O álbum de Brown, provisoriamente batizado de Boogie Naipe, é influenciado pelo curto período em que a disco funk dominou a cena musical, entre o fim dos anos 70 e o começo dos 80, ainda antes de o rap ganhar força nos Estados Unidos com a chegada arrasadora de Kurtis Blow. “Entre o funk e o nascimento do rap, teve a disco. Disco e rap têm a mesma origem no funk, mas a disco veio antes do rap e é isso o que tem me inspirado. Entre 77 e 80, a música virou de cabeça para baixo e funk, disco e rap eram quase que uma coisa só”, analisa o rapper. “O filme Os Embalos de Sábado à Noite também deu uma inspiração.”

O produtor e músico Blow Fly (Clarence Reid), tido por muitos como o primeiro rapper da história, é outro dos artistas norte-americanos desse tempo que também fizeram a mente de Brown e Lino nas criações para o álbum solo, assim como a banda de funk e soul Mtume. Muita guitarra, baixo, bem ao estilo dos sons do cantor Little Beaver, e tambores trilham o caminho para Brown tentar tocar corações com suas novas criações.

“Sempre falei para o coletivo, agora quero atingir o individual”, explica o rapper. “É como uma câmera que está em um jogo de futebol e vai lá na torcida para focalizar o rosto de apenas um torcedor”, ele fala, gesticulando como se fizesse o foco de uma câmera.

“Outro dia, um mano me falou que a [música] ‘Dance, Dance’ [de Brown e Augusto Bapt, com participação de Seu Jorge e de Don Pixote] é a música do casamento dele com a mina que ele conheceu em um baile black [na Vila Madalena, berço da boemia paulistana]. É isso o que quero agora. Nunca tinha sentido aquilo”, desabafa Brown, logo após eu lhe dizer que, em agosto, cinco ladrões roubaram um banco em Machadinho D’Oeste, interior de Rondônia, invadiram uma rádio e obrigaram a locutora a tocar o rap “Negro Drama”, do Racionais, durante a fuga da quadrilha. “Não me adianta de nada saber que os manos escutam meus raps para cometer crimes.”

Para seu solo, Brown conseguiu fazer uma música com o cantor, compositor e produtor norte-americano Leon Ware, parceiro de Marvin Gaye, ambos também referências musicais. “Entramos em contato pela internet, o Leon me mandou uma base e eu coloquei voz. Quando devolvi o som, o Leon disse ter gostado e que eu conquistaria várias gatas com aquela música, mas respondi que só quero uma mulher.”

Lino revela que, durante a produção do disco de Brown, a dupla ouviu muito Marvin Gaye, Leon Ware, Tim Maia, Carlos Dafé, Nelson Gonçalves, Nelson Ned, Altemar Dutra, Guilherme Arantes, Amado Batista, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Jorge Ben e Djavan – além de Cassiano, com quem Brown conversou para colocá-lo no álbum (a participação ainda está em aberto).




Será surpreendente para os fãs ouvir Brown cantar “Eu lamento, amor/ Hoje eu peço paz/ Agora quem não quer sou seu/ Não, não quero mais/ Lá, laia, laia, laia/ Nada do que foi será/ mas tudo passa, tudo passará/ que jogo louco é o amor/ no submundo onde estou” com seu flow malandreado em “Mal de Amor”, e também nas outras faixas do disco solo.

 





Fonte: Rolling Stone Brasil

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Terra Preta lança vídeo de “Todos os Sonhos Podem se Realizar”

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A música faz parte do recém lançado EP do Terra Preta, intitulado “Inevitável”, que você pode baixar aqui.

Este é o segundo trabalho audiovisualda série de vídeos do disco que serão lançados. A música foi produzida por Dmax, contou com contrabaixo de Jean Cruz e o vídeo foi dirigido por Gabriel Zerra.

“Eu venho de uma terra onde há poucas possibilidades, você faz o que tem que fazer ou o mundo te engole… é a selva. Alguns enxergam a felicidade como algo impossível, eu..tenho me dedicado cada dia para que ela se torne algo inevitável.”, assim segue a introdução de ”Todos os Sonhos Podem se Realizar”.

O próprio nome da música já diz qual a mensagem passada na letra e no vídeo. Usando como principal protagonista o próprio Terra Preta. Com imagens de reportagens na TV mostrando acaminhada, batalhas e vitórias do rapper e cantor do selo Quebrando Record’s.

Assista, comente e compartilhe:



 Fonte: Rap Nacional

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Intelectos do Gueto lança “Não Canto Pra Maluco Rebolar”

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A nova música do Intelectos do Gueto conta com participações especiais de WGI do Consciência Humana e Dj Bola 8 do Realidade Cruel.

Com produção de DJ Luiz, do selo “Só Monstro” e também do CH e apoio dos rappers que rimaram, a música vai agradar os ouvidos dos amantes do bom e velho Gangsta RAP NACIONAL.



Intelectos do Gueto também está preparando o videoclipe “Cheiro de Pólvora” e em breve estará lançando aqui.

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10 anos depois de lei, ensino da cultura negra nas escolas avança pouco

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A cultura negra está na raiz do nosso país. Não apenas na construção física por parte dos escravos, mas em nossa tradição e nossa história; nossos “heróis” são negros. E como perpetuamos isso?

De acordo com a BBC Brasil, mesmo com a lei 10.639, que determina o ensino da cultura afro-brasileira, promulgada há 10 anos, os avanços são mínimos.

“O levantamento mostrou que há avanços. Mais da metade das escolas trabalham o tema. Mas na maior parte dos casos, é geralmente iniciativa isolada de um professor que gosta do tema. E também há o problema da descontinuidade. Se o professor deixa a escola, muitas vezes o assunto deixa de ser abordado”, afirmou à matéria Rafael Ferreira da Silva, Coordenador do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, sobre levantamento feito na cidade.

Há um aumento na busca por professores capacitados no tema, visto que tal abordagem ainda é complicada, pois há um preconceito por parte dos pais e outros alunos também.

“Pais se reúnem com os filhos e vão à escola questionar e criticar professores que querem discutir a história da África”, contou à matéria Stela Guedes Caputo, pesquisadora do tema e professora na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Tamanho preconceito gera o bullying. Os jovens negros, muitas vezes minoria nas salas de aula, acabam escondendo suas próprias crenças e tradições para não serem motivo de mais piadas.

“Os mitos que as crianças aprendem nos terreiros de candomblé não são aceitos na escola, os itans (os mitos da cultura iorubá), as histórias africanas que conhecem, são das mais belas criações literárias humanas e elas precisam escondê-las. Seu conhecimento é negado. Porque na escola é tão comum mitos gregos, romanos e outros, e mitos africanos são demonizados?”, questiona a pesquisadora.

Muitas vezes, a problemática vai além do ambiente escolar. Livros, novelas, filmes e tantas outras histórias ainda renegam os negros a papéis de empregados e afins; não à toa, as crianças acabam conhecendo tia Nastácia muito antes de saberem quem foi Zumbi dos Palmares.

“Uma vez cheguei em uma sala do Ensino Médio e perguntei aos alunos quantos haviam lido um livro com personagens negros. Alguns levantaram a mão. Depois de mais de dez anos de escolaridade, eles citaram a Tia Nastácia, o Saci Pererê, o Negrinho do Pastoreio… Nem Zumbi dos Palmares fazia parte do repertório”, contou a professora Macaé Maria Evaristo do Santos, hoje Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC). ”Essa é uma temática que vai ganhando relevância. Antes só se falava nisso no Dia da Consciência Negra. Aos poucos vai se integrando no projeto pedagógico das escolas”, completa.



Fonte:BBC Brasil

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Diddy lidera lista da Forbes dos artistas de hip hop que mais faturaram no ano

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A revista “Forbes” apontou o rapper Diddy como o artista de hip hop mais rico deste ano. O fundador da Bad Boy Records liderou a mais recente lista da Forbes com os artistas que mais faturam, com uma receita de US$ 50 milhões nos últimos 12 meses com seu selo, a marca de vodka Ciroc, a linha de roupas Sean Jean e o futuro canal de televisão Revolt.

Embora Jay Z esteja vendendo sua parte do Brooklyn Nets e do Barclays Center, faturou US$ 43 milhões no último ano – o bastante para colocá-lo no segundo lugar da lista. Shows ao vivo, parcerias com o champanhe Armand de Brignac, com o conhaque D’Ussé e sua empresa Roc Nation ajudaram na receita. E, claro, os US$ 5 milhões do acordo com a Samsung para lançar seu novo disco, Magna Carta Holy Grail.

A marca Beats by Dre de Dr. Dre continua a render para o rapper e produtor. Ele arrecadou US$ 40 milhões no último ano e a marca em breve deve expandir para fornecer serviço e streaming musical. Nicki Minaj alcançou o quarto lugar com US$ 29 milhões, o que a coloca como a mulher mais bem paga do hip hop. O faturamento dela foi incrementado com turnês e vendas de discos, além de um bom pagamento pela participação como jurada no programa American Idol e propaganda para marcas como Pepsi. Birdman é o quinto lugar com US$ 21 milhões.

Entre os dez primeiros ainda está Kanye West (US$ 20 milhões), Lil Wayne (US$ 16 milhões), Wiz Khalifa (US$ 14 milhões), Ludacris (US$ 12 milhões) e Pitbull (US$ 11 milhões).





Fonte: Revista Forbes

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Shaw reincorpora Cachorro Magro e lança segundo single do “EP do Vilão”

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Nesta terça-feira (3), Shawlin voltou a ser Cachorro Magro para o lançamento do segundo single do CD “O inferno do Cachorro Magro (O EP do vilão)”, intitulado “Late igual cachorro”.

A adesão à nova alcunha começou em julho, quando o rapper lançou “Fim”, o primeiro single do novo trabalho; já que aquele foi marcado pela “morte de Shaw”, este marca, talvez, a primeira real aparição do Cachorro Magro.

“Late igual cachorro” foi produzida por André Laudz, assim como deve ser o restante do CD (exceto a já mencionada “Fim”, que foi produzida pelo próprio Shaw ou pelo Cachorro Magro).


Fonte:Vai ser Rimando

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Tupac Shakur ganha versão animada e fala sobre a vida e a morte: “eu nunca fecho meus olhos”

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Em 1994, Benjamin Svetkey, repórter da Entertainment Weekly, questionou Tupac Shakur: onde ele estaria em 10 anos?



“No melhor cenário: em um cemitério. Não enterrado no cemitério. Transformado em cinzas e fumados pelos meus amigos. É O pior cenário”, ele corrige, depois. “Eu quis dizer o pior caso. Esse era o pior. Esse era o pior.’

Esta entrevista apareceu graças ao projeto Blank on Blank, uma web série da PBS que anima trechos de entrevistas. Nesta edição, o icônico rapper reflete sobre a vida, morte e sucesso, no papo realizado em março de 1994. Naquela época, Shakir já era um músico e ator bem-sucedido, conseguindo atenção dos críticos enquanto era o centro de uma rixa entre os movimentos de hip-hop das costas Leste e Oeste dos Estados Unidos;

“Se eu fosse branco, eu seria como John Wayne”, disse o rapper. “Alguém que cresceu através do próprio esforço. Da pobreza. Da prosperidade. Agora, eu estou beijando a Janet Jackson. Eu estou fazendo cinema. Eu me sinto como um herói trágico de uma peça de Shakespeare, entende o que estou dizendo?”

Com quase cinco minutos, a animação é cheia destas frases que mostram como era Shakur. Ele ainda discute sobre como ganhou o respeito do governo e a definição dele do que é ser um bandido. Os momentos mais incríveis, contudo, são aqueles de vulnerabilidade, que hoje soam ainda mais profundos.

“Eu não tenho hora para descansar”, insiste Shakur. “Eu nunca durmo. Eu nunca fecho meus olhos.”






Fonte: Rolling Stone Brasil

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Rapper americano lança música em homenagem a Paul Walker

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O rapper RZA, nascido em Nova York,             
 divulgou nesta semana uma música em 
homenagem ao ator Paul Walker, que
 morreu em um acidente de carro em
 Valencia, na Califórnia, no sábado (30),
 quando o Porsche em que ele estava
 com o amigo Roger Rodas se chocou
 contra um poste e explodiu.

"Eu quero dedicar essa música ao meu
 amigo Paul Walker", canta RZA no início
 da música "Destiny Bends". "Toda vez
 que eu penso sobre você, tudo que eu
 vejo é o seu sorriso e seus belos olhos
 azuis", continua a cantar Will Wells pelo
 resto da faixa.

"Você foi liberto de suas preocupações, agora você foi embora, você sumiu em meio às árvores e eu perdi um amigo no caminho para o paraíso", diz na canção escrita e produzida por RZA.
 
 
 
Fonte: uol

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Rashid retrata problemas sociais em seu novo disco

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Há 10 anos, Rashid batalhava nas rinhas de MCs em São Paulo. Em 2013, ele lança seu novo trabalho, a mixtape Confundindo Sábios, que conta com participação de Emicida. E mesmo após toda a exposição na mídia, o rapper de 25 anos continua lutando por justiça através de suas letras. Violência policial, luta de classes e moradia são alguns temas recorrentes em sua música.
Rashid conta com a participação de sua mulher na área administrativa de sua carreira (Divulgação)
No início do semestre, Rashid lançou o clipe Virando a Mesa, com a parceria de Daniel Cohen. O vídeo já conta com mais de 275 mil visualizações no YouTube, mas o sucesso do rapper não para nas plataformas digitais. O artista lotou uma tarde de autógrafos na Galeria do Rock, evento de lançamento do disco.

Por trás de toda a equipe de Rashid estão seus amigos e os jovens que encontraram no rap uma chance de mudar a vida. Eles trabalham principalmente com as vendas dos discos, além de cuidar de assuntos burocráticos e administrativos da carreira do rapper. Sua mulher, que é formada em administração, também cuida dos negócios do cantor.

Sobre a parceria com Emicida na faixa-título do álbum, Rashid conta: “Fizemos essa música realmente juntos, cada rima, e entramos no estúdio com o objetivo de confundir quem estiver ouvindo, já que não existe uma parte de cada um na música, rimamos juntos o que acreditamos e o que observamos com a força que o rap nos dá”.

A letra cita corintianos que foram presos na Bolívia após um incidente, critica quem desacreditou no sucesso que o rap brasileiro poderia fazer no país, critica a Rota, lembra da violência contra o público do rap da Virada Cultural de 2007 que apanhou durante o show dos Racionais, passa por lutas de classe, por moradia, fala sobre comunicação e muito mais, tudo em apenas uma letra.



Fonte:Revista Forum

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

MV Bill dá mais “trabalho” a produtores com nova a capella do CD “Monstrão”

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Nesta terça-feira (3), MV Bill disponibilizou mais uma a capella do CD “Monstrão”, desta vez da música “Pra jogo”.

Também produzido originalmente por André Laudz, o som é mais um convite aos produtores, beatmakers, DJs e afins mostrarem seu talento; recentemente, o rapper já havia disponibilizado a “Monstrão” no mesmo formato.

Desta vez, o desafio é um pouco mais interessante: a música também conta com as vozes de Kmilla CDD, Projota e RAPadura.

E tem mais! De acordo com o RAP Nacional, MV Bill disponibilizará uma nova a capella por semana e pretende reunir as que mais lhe chamarem a atenção em uma compilação única, no ano que vem.


                             
Fonte: Vai ser Rimando

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Trabalhadores negros recebem menos que não negros.

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Negra chega a ganhar 47,8% do rendimento do homem não negro por hora


São Paulo é a região metropolitana com maiores desigualdades entre os rendimentos médios por hora de homens e mulheres negros comparado com o de homens não negros. Aqui, a mulher negra chega a ganhar 47,8% do rendimento do homem não negro por hora. Salvador, Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte, apesar de apresentarem diferenças significativas nesta relação, pagam às mulheres negras ao menos mais de 50% dos rendimentos do homem não negro.

No Distrito Federal, a proporção também é abaixo da metade (49 5%). Os dados são resultado de levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre as regiões metropolitanas, com base na pesquisa de emprego e desemprego (PED) de 2011.

Dentre as demais regiões analisadas, os melhores cenários para mulheres negras na questão dos rendimentos médios por hora são os de Fortaleza e Porto Alegre, onde a proporção é de 58,6% e 58 3%, respectivamente. A proporção dos rendimentos médios por hora das mulheres negras ocupadas em relação aos rendimentos médios reais por hora dos homens não negros em Salvador é de 51%, em Recife, de 51,6%, e em Belo Horizonte, de 51,2%.

Na comparação entre rendimentos médios por hora de homens negros comparados a homens não negros, o pior cenário também é o de São Paulo, onde a proporção é de 60,1%. Na sequência, vêm as regiões metropolitanas de Salvador (60,3%), Distrito Federal (63,8%), Recife (64,6%), Belo Horizonte (67,4%), Porto Alegre (71,2%) e Fortaleza (72,9%).

As taxas de desemprego das mulheres negras são maiores do que as dos demais grupos. Na região metropolitanade Recife, por exemplo, a taxa de desemprego de mulheres negras chega a 18,1%, o dobro da taxa de desemprego de homens não negros (9,0%). A menor desigualdade neste quesito foi observada na região de Fortaleza, em que a taxa de mulheres negras desempregadas foi de 11% contra 7,1% para homens não negros.

Fonte: Correio Rac

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Criolo lança música nova com videoclipe; Assista e faz o Download

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 Aconteceu algo inesperado para a maioria de nós, após o sucesso do lançamento do single Duas de Cinco, Criolo retorna com os 2 pés no peito em sua música intitulada “Doum”.
O single “Doum” faz parte da trilha sonora do documentário “Cidade Cinza”, e tem produção musical de Daniel Ganjaman. “Doum” foi composta especialmente para o documentário “Cidade Cinza”, e foi dirigido por Pepper Siffredi e Marcelo Mesquita, que também são responsáveis pelo documentário, juntamente com Guilherme Valiengo.
“Cidade Cinza” acompanha a a trajetória de grafiteiros brasileiros como OsGemeos, Nina e Nunca, que tiveram diversas obras pintadas de cinza pela prefeitura. O longa recorreu ao crowdfunding (financiamento coletivo) para programar seu lançamento em circuito comercial.
“A equipe do filme me procurou querendo usar uma música minha na trilha e eu, na hora, lembrei que tinha uma letra em desenvolvimento e que poderia servir pro filme. Fico feliz de ter feito parte desse projeto tão importante pra cultura de rua no país”, afirma Criolo.
Em outubro, Criolo deu mais um passo em sua carreira, lançou o single “Duas de Cinco“, primeiro trabalho de inéditas após o já clássico “Nó na Orelha“.
                                              


Artista: Criolo
Álbum do Single: Trilha Sonora Filme Cidade Cinza
Ano: 2013
Faixas: 1
Tamanho: 4,5MB
Formato: Mp3
Qualidade: 320 Kbps

Músicas:
01 - Doum (Prod. Daniel Ganjaman)


                                                                                    DOWNLOAD



Fonte: Cafe com RAP 

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Estudo afirma que samples influenciam nas vendas das músicas originais

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No mundo do Rap os samples são fortes aliados nas instrumentais, misturado com o talents dos DJ’s e Beatmakers, a arte de samplear é sem dúvidas surpreendente, pois o termo consagrado já diz muito “Arte de Samplear”.

Mas nem tudo são flores no mundo dos samples, principalmente la na gringa, onde muitos artistas do Rap já sofreram processo por utilizar samples. Temos alguns exemplos como; Kanye West (rei do sample), Mac Miller, 50 Cent entre outros.

Mas segundo um estudo que foi publicado nos Estados Unidos, usar trechos de outras músicas, vozes, acordes, etc.., pode beneficiar os artistas originais. Para chegar a essa conclusão, W. Michael Schuster, assistente de juiz do Texas, analisou as obras sampleadas no álbum de 2010 do Girl Talk, All Day.

No total, trechos de 350 músicas são usadas no álbum, incluindo faixas de artistas como Black Sabbath, Jay-Z e Britney Spears. Ele descobriu que as músicas tiveram um aumento de vendas no ano seguinte ao lançamento do álbum do Girl Talk, que é oferecido gratuitamente no site do artista.

Segundo Schuster, o álbum do Girl Talk foi escolhido por sua “popularidade instantânea”, o que permitiria comparar as vendas das músicas antes e depois de seu lançamento. Como era de se esperar, as músicas sampleadas que foram hits ou cujos trechos utilizados são maiores tiveram vendas maiores.

O autor do trabalho diz que “a lei de copyright instrui os tribunais a analisarem o efeito que um suposto uso justo teria no potencial mercado do trabalho original”. Com isso, ele conclui que samplear é um “uso justo”, conceito da lei norte-americana que permite o utilização de conteúdo protegido por direitos autoriais em determinadas circunstâncias.

Escute o álbum usado como base para a pesquisa (lembrando que não é bem Nacional, nem bem Rap, mas é música de qualidade):


Fonte: Café com RAP

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Coletivo PESO

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Fundado no dia no dia 12 de abril de 2009 apadrinhados pelo GOG,poeta e rapper de Brasília, numa caminhada pelas ruas do Jardim Pantanal no extremo leste de São Paulo. O Coletivo PESO surgiu a partir de experiências de vida e sonhos de periféricos que tinham como principal intenção criar mecanismos e metodologias de sobrevivência e desenvolvimento social, com a intenção de promover a transformação da realidade social nas comunidades periféricas sem esperar que isso seja realizado por alguma frente externa.

O COLETIVO PESO é um grupo organizado de pessoas que acreditam em uma relação social mais equalizada, de um EMPODERAMENTO das comunidades excluídas pelos meios de comunicação e das expressões artísticas. É formado MAJORITARIAMENTE de JOVENS DA PERIFERIAde São Paulo (Jardim Pantanal), contando também com a participação de profissionais liberais, artistas, técnicos, militantes sociais e estudiosos de diversos campos que colaboram com seus potenciais formando uma REDE SOCIAL CONCRETA.

Tem como proposta busca pela SOBERANIA do povo da periferia.
A vontade do povo deve ser acatada e respeitada em qualquer ocasião, o desejo de todos providenciará esta soberania, que não é efetiva mesmo com o modelo dito “democrático” que vivemos. Para isso como estratégia, utilizamos a apropriação dos meios de comunicação e o desenvolvimento de ações que possam facilmente ser multiplicada, ou seja, a construção de tecnologias sociais.
Com uma METODOLOGIA participativa de planejamento e execução das ações, de forma muito disciplinada, o COLETIVO tem como missão lutar por JUSTIÇA SOCIAL e SOBERANIA DO POVO PERIFÉRICO e não dependente de setores da sociedade e instituições que de forma assistencial mantém a miséria congelada para preservação da pirâmide social vigente.
Hoje o Coletivo PESO cuida da COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA dos rappers GOG e DEXTER, além de desenvolver projetos pelas vítimas das chuvas da região do pantanal e pela ressocialização de cidadãos reclusos em penitenciárias de Guarulhos-SP.
Fonte: Blog Periferia Soberana

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